"Na Palestina do primeiro século, o povo da Judéia e da Galiléia procurava de todo jeito esquivar-se da proclamação do reino de Deus. Jesus anunciou que a velha era havia passado, uma nova era despontava, e a única resposta natural era se deixar cativar, com alegria e admiração.
Sua platéia não dizia "Sim, Rabi, cremos em ti" ou "Não, Rabi, cremos que és um tolo". Ao contrário, perguntava: "E quanto aos sanguessugas dos romanos?", ou "Quando vais nos apresentar um sinal apocalíptico?", ou "Por que tu e teus discípulos não andam de acordo com a lei judaica?", ou "De que lado estás nessas diversas controvérsias em torno da lei?". [...]
Desde o primeiro dia em Jesus surgiu em cena, desenvolvemos intricados sistemas teológicos, organizamos igrejas de alcance mundial, enchemos bibliotecas com notáveis estudos cristológicos, entramos em controvérsias arrasadoras e embarcamos em cruzadas, reformas e renovações. Ainda assim, há apenas pouquíssimos de nós que são insensatos o bastante para fazer a troca insana de todas as coisas por Cristo; apenas um remanescente com a confiança de arriscar tudo no evangelho da graça; apenas uma minoria que se arrasta, trêmula e cambaleante, com a delirante alegria do homem que encontrou o tesouro escondido."
A reação correta, por Brennan Manning - em Meditações para Maltrapilhos
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