terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pessoas, ruas e ternura

Só dez centavos. Só dez centavos. Só dez centavos. Só dez centavos. Só dez centavos. Não tem? Olha, vou falar uma coisa pra você, nunca fale Eu não tenho, porque a gente sabe que vocês tem, fala Eu não posso, mas não fala que não tem.

Noite, véspera do natal. Meu nome? Me chamo Natalício, acabei de chegar da Bahia e preciso de uma carona até em casa. Muito obrigado. Posso ir cantando no caminho? Que seria do meu natal sem a ajuda de vocês! Muito, muito obrigado!

Sou Carlão, corinthiano sofredor. Por eu ser da rua e andar de cadeira, a sociedade me olha diferente. Vocês não. Me trataram diferente, vocês foram meus amigos.

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