terça-feira, 30 de março de 2010

O Cristo crucificado lembra-nos que o desespero e a desilusão não são o fim, mas apenas sinais de uma ressurreição iminente. O que existe para lá da cruz é o poder libertador do amor, libertando-nos do egocentrismo que nos afirma "Tudo que sou é o que penso ser e nada mais". Numa Sexta-Feira Santa pela manhã, [...] ao orar com fé, eu o ouvi dizer:

"Irmãozinho, fui testemunha de um Pedro que afirmou não me conhecer, um Tiago que desejava poder em troca de serviço, um Filipe que não conseguiu enxergar o Pai em mim e incontáveis discípulos convencidos de que eu havia chegado ao fim do calvário. O Novo Testamento tem muitos exemplos de homens e mulheres que começaram bem, mas depois vacilaram ao longo do caminho."

"Ainda assim, apareci para Pedro no dia da Páscoa; Tiago não é lembrado por sua ambição, mas por ter sacrificado a vida pelo reino; Filipe de fato enxergou o Pai em mim quando apontei o caminho; e os discípulos que haviam entrado em desespero tiveram coragem suficiente para me reconhecer como o estrangeiro que trilhava o caminho de Emaús. O que quero dizer, irmãozinho, é o seguinte: conto com seu fracasso do que você mesmo acredita que fracassará".

Que o Senhor te responda no tempo da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja!

Salmos 20:1

Brennan Manning, Meditações para Maltrapilhos

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