"Estou infinitamente agradecido a você por a ter encontrado e poder daqui por diante pensar em você." em Noites Brancas, de Dostoiévski.
Sempre quis te querer, e querer querer gostar de você, e querer gostar de você. E mais, gostar de você e querer você. Mas por imbróglio do procópio o meu querer não foi meu sentir.
A distância trouxe a saudade, e a saudade a vontade de te ter. A vontade traz a dúvida de te ter para que, se ainda não gosto de você. Mas alguns tijolos do muro estão caindo, e o querer querer gostar já é querer gostar. Agora fico eu a mercê do tempo, da distância, da saudade, da vontade, das dúvidas e dores - pensando em como seria olhar em teus olhos, abraçar-te do meu jeito e descobrir novas cores.
Enquanto tudo se aparenta caminhar, descubro nossas memórias todos os dias e respiro um sonho que eu ainda não queria sonhar. Se tudo isso não faz sentido ou não se explica, pode ser assim mesmo, como é a arte - não se sabe para que existe, mas não se vive sem.
Não queria forçar nada, nem me iludir, nem me enganar - e nem tudo isso a ti. Quero aprender com você, brincar de sonhar, sonhar com as palavras brincando com a poesia.
E quem sabe, como você mesmo disse, se eu não der sorte talvez eu acabe dando certo com você. E ainda bem que eu não acredito na sorte, só em Deus!
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