sábado, 16 de janeiro de 2010

Tenha calma, 2010!


No começo de 2008, no décimo primeiro dia do ano eu escrevi isto:

"respirei como nunca em 2007!
respirei com o diafragma, e enchi o pulmão de ar pra sobreviver e viver o longo ano que foi 2007! o longo ano de 2007
um ano em que aprendi (não sei se de vez) o significado da graça de Deus na minha vida."

E mais outras coisas que fizeram parte de minha retrospectiva particular. A ênfase no respirar com o diafragma é porque aprendi a fazer isto estudando flauta transversal. E mais, se fosse hoje, eu não colocaria os parêntesis para "não sei se de vez" - teria que ser a substância principal da minha descoberta. Mais do que saber o significado é saber que o que você sabe não significa muita coisa.

E caminhei até 2009. E na retrospectiva que postei no sétimo dia do ano, apareceu isto:

"dois mil e oito. Um ano em que tudo me pareceu novo.
A todos espero que em 2000 inove! E que todos aqueles nossos planos - fazer academia, ler os livros que ficaram pela metade e mais aqueles outros, assistir mais filmes clássicos, juntar dinheiro para viajar nas férias e participar de um ministério na igreja etc - possam se resumir no objetivo de viver pura e simplesmente para Deus."

E mais algumas frases nostálgicas. Para mim, 2008 começou com sonhos e terminou com realizações - é o que aquele texto composto de substantivos próprios e comuns a mim tenta demonstrar. Dos desejos e mandamentos-prioridades para 2009 alguns foram cumpridos e outros não surtiram muitos efeitos.


Quais foram, por que não deram certo, enfim... o que aconteceu em 2009? É sobre o que tenho refletido nos últimos dias enquanto preparo a retrospectiva. Por que tudo isto? - (Só para não perder o hábito de questionador de um besta metido a historiador) - Para não perder uma tradição que eu mesmo criei? Não.

Na verdade, todos sentem que precisam fazer algo no começo do ano que possa diferenciá-los do ano que passou. Algo que vá além da mudança de calendário e que também o ratifique. Pode ser qualquer coisa. Para mim, refletir sobre tudo o que fiz, deixei de fazer e sobre o que aprendi me possibilita sonhar um ano novo mais concreto e real, que vai além dos simples votos "muita paz, saúde, alegria" e blá blá blá.

Enfim, não vai ser agora a retrospectiva. Mas deixo um vídeo de uma cena do filme que é o primeiro longa-metragem do ator Selton Mello como diretor, Feliz Natal. A cena mostra uma brincadeira comum às crianças, que nós, depois que crescemos, esquecemos como se faz, afogamos a criatividade e perdemos a diversão. Feliz ano novo!



Um comentário:

Unknown disse...

Gostei muito do seu blog.!
A graça de Deus em nossas vidas é essencial.