"Então, na passagem da infância para a adolescência, Paternus, em comum acordo com Escubilião, monge do mesmo pequeno monastério, decide abandonar seus pais pelo amor do Cristo e de se exilar na região do Cotentin, para viver em comunidade, levando consigo apenas um Saltério.
Juntamente com seu companheiro, o eremita entrou pela fenda de uma colina, no abrigo de uma caverna. Nesse santuário, o povo, que se livrava como de costume às suas execráveis cerimônias, foi exortado pelos santos personagens a não crer que se salvaria por meio de um culto vão, mas que poderia ser salvo se não irritasse o Criador com seus atos injustos. O povo riu sem respeito algum dos veneráveis personagens e obstinou-se a prosseguir o rito que mal havia começado.
Então o santo e seu colega armaram-se com o fervor da fé e do estandarte da cruz, dirigiram-se até os potes onde a comida estava sendo cozida e derrubaram-nos um a um com seus cajados. Eles pretenderam tomar posse da bebida que estava colocada nos recipientes, desprezando o perigo que corriam, uma vez que, como soldados corajosos, combatiam pelo Cristo."
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