sexta-feira, 15 de junho de 2007

primeiros cristãos

um texto anônimo tirado (e adaptado por mim) de uma carta a Diogneto
escrito por volta do ano 200 em Alexandria - mostra como os cristãos eram vistos por seus contemporâneos.
"Os cristãos não têm nada de diferente, comparados aos outros homens: nem as comunidades nas quais eles moram, nem a língua que falam, nem as roupas que vestem.

Ele não vivem em locais à parte nem utilizam uma linguagem particular. Sua vida é normal...
Ao mesmo tempo eles seguem leis extraordinárias, que podem parecer paradoxais, de sua república espiritual.

Toda terra estrangeira é para eles uma pátria e toda pátria é terra estrangeira.

São feitos de carne, mas não vivem segundo a carne.

Eles passam a vida na Terra, mas cidadãos dos céus.

Eles amam todos os homens, mas todos os perseguem. Eles são desrespeitados, são condenados e mortos: e é nesse momento que ganham a vida.

Não têm nada, mas possuem tudo.

Numa palavra, o que a alma é no corpo, os cristãos são no mundo. A alma mora no corpo mas não é de modo algum corpo.

Assim são os cristãos que vivem no mundo mas não fazem parte dele."
>mudou alguma coisa ? o que ele (seu próximo) vê qnd Te Vê ?

Um comentário:

Carol disse...

"Jesus nos chama de a “luz do mundo” e o “sal da terra” (cf Mt 5, 13-15). Ora. A luz não é luz para si mesma, não ilumina a si mesma, nem o sal salga a si mesmo. Mas a luz é acesa para iluminar a tudo e a todos. Jesus, pelo batismo, nos deu sua luz, em nós há uma luz que deve iluminar “a casa toda”, mas por nossas atitudes, nós colocamos nossa luz embaixo da mesa, nós a abafamos, a escondemos e nós mesmos ficamos nas trevas. A fé que temos em Deus é o sal que tempera e preserva, mas “se o sal perde o sabor, para nada serve e é jogado fora”, se nossa fé não se manifestar em atitudes de cristãos, é como um sal que não serve para nada e é desprezado."